terça-feira, 4 de setembro de 2007

Quase ia esquecendo: Restaurante Tailandês no Rio

Oi,

No Rio, na última refeição na cidade no final de semana em que estive lá, encarei um restaurante de uma cozinha que ainda não conhecia - a tailandesa.

O restaurante Nam Thai (foto) é bem localizado, há poucos metros da praia do Leblon. O ambiente é bem agradável mesmo com aquela musiquinha oriental insistente ao fundo, mas que não causa traumas.

Antes de pedir fui alertado pra algo que sou bastante sensível - a pimenta - especiaria que a culinária tailandesa usa e abusa. Até no cardápio já vem com uma ressalva importante, cada prato possui uma classificação da intensidade de pimenta. Uma florzinha pra pouco picante, duas para médio e três para muito picante.

Lá fui eu de Gaeng Moo Tay Po, um prato de porco ao curry, leite de côco e outros temperos saborosos. Esse era classificado com duas florzinhas, médio, mas dava pra ver bem as partículas vermelhinhas boiando no molho. Definitivamente não é uma boa escolha pra quem é sensível à pimenta. Apesar de estar muito saboroso, sofri um bocado com o ardor da pimenta. A quentura então... Foi uma suadeira só mesmo a temperatura estando bem agradável no interior do restaurante. A promessa do garçom era usar o arroz jasmin pra "equilibrar" o efeito da pimenta. Realmente melhorou, mas não o suficiente pra mim. Não pude reclamar da textura e dos sabores extra-pimenta. Comi tudo mesmo assim! Pra quem curte uma pimentinha, vale conferir.

Tive chance de provar do Nuea Kaeng Kiow Walin, um prato a base de carne com outro tipo de curry. Esse tava de lascar, tanto que não deu pra sentir muito o sabor da comida. Pimenta pura! E era classificado como médio! Stay away!

Na rua do restaurante (Rua Rainha Guilermina) há uma sorveteria Haaggen Dazs bem legal. Com certeza a área de marketing da sorveteria vislumbrou uma venda casada aí. Depois de tanta pimenta, a passada na sorveteria é quase inevitável.

Abraços

domingo, 2 de setembro de 2007

De volta à cozinha - Um clássico: Medalhões de Filé ao molho madeira

Oi,

Depois de uma viagem estenuante e uma virose sensacional, voltei à cozinha. Resolvi fazer um best-seller dos restaurantes: Medalhões de filé mignon ao molho madeira. Como acompanhamento não poderiam faltar o arroz à grega e a salada de batatas, mas vou me ater ao filé.

Medalhões de filé mignon ao molho madeira
4 medelhões de filé mignon
2 fatias de bacon
2 colheres de sopa de manteiga
40 g de farinha de trigo
80 ml de conhaque
500 ml de caldo de carne
1 cch de mostarda
champignons
sal
pimenta

Modo:
Pré-aqueça o forno médio. Tempere os medalhões com sal e pimenta. Envolva os filés pela lateral com uma tira contínua de bacon prendendo com palitos de dentes. Frite cada lado dos filés numa frigideira antiaderente e depois leve-os ao forno numa assadeira por 8-12 min. Retire do forno e retire os palitos de dente.

Molho:
Derreta a manteiga, junte a farinha e mexa bem até que fique dourada. Acrescente aos poucos o conhaque, o caldo de carne, o sal, a mostarda e o champignon mexendo sempre até engrossar ligeiramente.

Sirva os medalhões regados com o molho e os acompanhamentos. Esse nome "molho madeira" é relacionado ao vinho madeira, que é utilizado no lugar do conhaque na minha receita. Esse vinho é bem fortificado, com elevado teor alcoólico, caracterizado pela adição de aguardente vínica, produzido na Ilha da Madeira, a ilha principal de um arquipélago na costa portugesa que leva o mesmo nome, há mais de 300 anos.

Abraços

Passando por BH


Oi,

Continuando a jornada de viagens a trabalho, chegando em BH fui tratando de solicitar aos meus caríssimos amigos belohorizontinos que me levassem em lugares onde se pudesse pedir uma boa comida.

Aproveitei bastante todas três refeições que fiz por lá. A primeira foi um almoço num self-service de comida regional. Fica o destaque pro frango ao molho pardo, conhecido também como a nossa galinha a cabidela, e para um doce de banana sensacional que comi.

O primeiro jantar foi muito bem recomendado: um restaurante de churrasco uruguaio chamado originalmente de Parrilla del Mercado mas esse seria o nome do restaurante que fica no Mercado Distrital do Cruzeiro, um restaurante ideal para o fim de tarde ou um passeio a dois. O happy hour no lugar, inclusive, é bem concorrido. O proprietário é o uruguaio Francisco Tomás Mesquita, que abriu o Parrilla del Mercado em 1998. Fomos mesmo jantar no restaurante que fica no Shopping Patio no bairro Savassi, o Parrilla del Patio, que é do mesmo proprietário.

O restaurante vem equipado com um buffet de saladas completíssimo. No jantar pedimos a especialidade, o churrasco da paleta de carneiro. Rolou também um churrasco do corte Bife Ancho. Muito bom tb. Cobri tudo com um molho de vinho e para acompanhar uma batata com creme de queijo roquefort.

No almoço do dia seguinte fomos ao restaurante Santa Fé (fotos), também no bairro Savassi. Um restaurante de comidas variadas com um buffet sensacional de saladas, antepastos, pães, canapés, etc. Sentamos num dos ambientes onde tinha uma adega bem variada e muito bonita, mas infelizmente não deu pra abrir uma daquelas garrafas. Para acompanhar a salada pedi um salmão grelhado e meu colega uma truta. Ambos os pratos chegaram rapidamente muito bem decorados. O salmão veio com molho de azeite e alcaparras. Estava muito bom!

Esses dois lugares que fui, podem ir sem medo qdo estiverem em BH. Se tiver que escolher um, vá no Santa Fé.

Abraços
"Uma receita é apenas um guia, palavras num pedaço de papel, um ponto de partida para a improvisação. Uma receita não pode substituir a mão da experiência e o vislumbre de um cozinheiro astuto. Por essa razão, sinta-se à vontade para cozinhar suas próprias idéias em um prato. Quando você concebe uma vez, aquilo torna-se seu, então personalize um pouco, adicione um pouco mais de um ingrediente que você gosta ou menos de um que você não gosta, tente substituir um ingrediente por outro. Lembre-se, palavras não tem sabor, então dê o seu toque, sempre! "

Michael Smith
Chef Canadense

O Autor

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Fortaleza, CE, Brazil
De profissão sou gerente de projetos. Interesso-me bastante por Processos de Gestão em TI, mas isso tudo só acontece nas horas vagas (brincadeira, adoro meu trabalho). Meu "tempo" principal é dedicado aos meus queridos filhos, o tênis, um pokerzinho e a nova paixão: a culinária. Meu querido e saudoso pai e, depois, minha maravilhosa vó foram os responsáveis. Sinto-me mais perto deles em cada exercício dessa alquimia maravilhosa.